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Saúde e Meio Ambiente

Radiações não ionizantes ou electromagnéticas e saúde

As ondas eletromagnéticas artificiais penetram no nosso corpo. As nossas células são elas próprias mini osciladores eletromagnéticos, que sofrem, obviamente, a esses campos exógenos com mais ou menos acomodação.

Esses campos são essencialmente de dois tipos: radiação de baixa frequência (de 1 Hz a 10 kHz) gerado por toda a rede elétrica doméstica, incluindo transformadores e eletrodomésticos; e radiação de alta frequência (de 10 kHz a 300 GHz), que engloba todas as tecnologias sem fio e digital, até o simples contador da água, que vem poluir-nos a todos através da instalação elétrica com ondas de rádio pulsadas.

Esta proliferação deletéria e infelizmente exponencial de ondas múltiplas, além de promover muitos problemas de saúde, leva a que um número crescente de pessoas desencadeie uma síndroma de intolerância a campos eletromagnéticos, tornando-se verdadeiras vítimas dos tempos modernos.

Porque é que a exposição à radiação eletromagnética é um problema? Porque o sangue tem ferro e quando ficamos expostos a eletromagnetismo são induzidas cargas elétricas às células. Assim, a célula que devia ter -70 mV (milésimo de um volt) fica com áreas polarizadas e, às tantas, uma tem -30 mV e outra está com + 2 mV. Polos opostos atraem-se e há agregação. 

Nomeadamente, a agregação eritrócitária (das hemácias), observada em microscopia, é um fenómeno extremamente perigoso. O O2 é extremamente importante nas células. As células do sangue, as hemácias, nas suas membranas, têm ferro, 4 moléculas de ferro. Cada molécula de ferro tem um O2 ligado. Então a hemácia carrega o O2. Quando estas hemácias começam a agregar-se, o ferro já não está disponível e não há O2, ou seja, há muito menos O2 no corpo. Fica um campo biológico propicio à degeneração. Da agregação de hemácias, pode ainda resultar a formação de radicais livres, átomo ou moléculas que possuem um número ímpar de eletrões na sua última camada eletrónica. Isso torna-os instáveis e altamente reativos, fazendo com que estejam sempre a tentar capturar ou ceder eletrões das células à sua volta. Essenciais para o funcionamento do organismo, quando existem em excesso, passam a atacar células sadias e provocam, por exemplo, o envelhecimento.

Por outro lado, não podemos esquecer que a radiação cosmo telúrica, de origem natural, tem vindo a influenciar o ser humano desde há muito tempo. Tanto a partir do centro da Terra como a partir do exterior do planeta estão a ser emitidas, permanentemente, radiações deletérias para os seres vivos. A sua agressividade depende da intensidade, do tempo de exposição e da sensibilidade de cada ser. No caso dos Ultravioletas vindos do exterior isso é evidente. Mas outras radiações, muito mais subtis, não são tão sentidas, acabam por ser, também, menos benéficas a médio/longo prazo.

Estamos a referirmo-nos às redes geomagnéticas que esquadrilham o planeta e passam diretamente sobre a cama ou espaço de trabalho de cada um. Estamos a pensar nas linhas de água e nas falhas geológicas que, em profundidade, atravessam as nossas casas e perturbam a nossa saúde. Enfim, estamos a pensar na construção saudável que já é objeto de certificação na Alemanha.

Estes produtores de radiação nociva, atuantes durante a permanência demorada na sua vertical, contribuem para a dessincronização do funcionamento das nossas células. A sua frequência é baixa, mas se for repetida acaba por produzir efeitos. Por isso, caso o ser vivo esteja sujeito às radiações artificiais, cuja intensidade e potência é 10 000 vezes superior, tal dessincronização será ainda mais rápida e deletéria.